Aquele traficante
perverso e impiedoso abre a porta do barraco e atira um cara para dentro,
dizendo para o seu capanga:
— Tião! Arromba o cu
deste desgraçado porque ele deixou de me fazer um servicinho!
O capanga, um crioulo gigante, começa a desafivelar o cinto, quando novamente a porta se abre e o traficante joga mais um.
— Tião! Corta a mão deste
filho da puta! Ele estava querendo me roubar!
O capanga tira o
cinto, começa a abaixar a calça, quando pela terceira vez a porta se abre e
mais um cara é empurrado para dentro do barraco.
— Tião! Corta a língua
deste cara pra ele deixar de ser dedo duro.
Já um tanto confuso, o
negão tira as calças e põe a sua enorme jeba pra fora. Mais uma vez a porta se
abre, outro personagem aparece em cena.
— Tião! Mete bala neste corno!
— Tião! Mete bala neste corno!
Assim que a porta se
fecha, o capanga olha para os quatro encolhidos no canto do barraco e coça a
cabeça em dúvida. De repente um deles levanta a mão.
— Tião! Eu sou o do cu! Não esquece, hein?
— Tião! Eu sou o do cu! Não esquece, hein?
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